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SOBRE
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Neuro-oftalmologista
Essa área de conhecimento dedica-se ao estudo de doenças causadoras de distúrbios da movimentação ocular ou de baixa visual de origem no nervo óptico, córtex visual ou estruturas subcorticais (tálamo, radiações ópticas etc)
Os distúrbios da movimentação ocular não se limitam apenas ao estrabismo (desalinhamento ocular e diplopia), mas estendem-se às paralisias do movimento conjugado horizontal (olhar para a direita e esquerda) ou vertical (para cima ou para baixo) dos olhos, à queda palpebral (ptose não mecânica ou senil), aos distúrbios visuais associados a alterações vestibulares ou cerebelares, entre outras.
Ou seja, o campo de atuação é bem amplo, e a etiologia das queixas apresentadas pelos pacientes pode variar de doenças tóxico-metabólicas, autoimunes, infecciosas, isquêmicas, genéticas, degenerativas, tumorais etc.
Em relação à baixa visual, o neuroftalmologista com formação em oftalmologia deve ser capaz de descartar causas refracionais, de opacidade de meios (opacidade corneana, catarata ou turvação vítrea) e alterações retinianas como causa da queixa do paciente, ampliando a investigação para a via visual retrobulbar.
Além disso, a neuroftalmologia faz interface com vários profissionais que trabalham com a estimulação ou reabilitação visual, seja na infância (doenças congênitas, doenças de depósito, paralisia cerebral entre outras), seja na vida adulta (pós trauma crânio-encefálico, acidente vascular cerebral, etc). Entre esses profissionais podemos citar: fisioterapeuta, neuropsicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, etc.
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Oftalmopediatra
A oftalmopediatria requer dedicação às patologias oculares específicas da infância e intrinsicamente relacionadas à sua fase de neurodesenvolvimento.
A interação com as crianças, no consultório, é um privilégio. Alimenta a nossa alma com o que há de mais sensível neste mundo: a relação de amor entre pais e filhos, bem como traz à tona tanto a inocência, quanto a sabedoria dos pequenos.
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Estrabólogo
O especialista em estrabismo dedica-se à reabilitação do alinhamento ocular, não somente por estética, mas para a recuperação da binocularidade - cura da diplopia, restabelecendo a visão única e simultânea entre os olhos, recuperando a estereopsia (noção de profundidade)
Mesmos os pacientes operados na vida adulta, a depender do desenvolvimento sensorial da infância, podem ter seu campo visual ampliado ou ganharem cooperação entre os olhos após operados.